No dia 4 de março de 2009, o Jornal da Globo noticiou a excomunhão dada aos pais e médicos, que autorizaram e fizeram o aborto de dois gêmeos, numa menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto. Na reportagem, o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, diz que os que autorizaram o aborto e os que o fizeram estão excomungados, pois o aborto é um crime abominável. Mas ele explica que só os maiores de idade recebem a excomunhão. No caso, a menina, mãe dos gêmeos, não recebeu a excomunhão. Na entrevista, o Arcebispo diz uma grande verdade a Lei de Deus está acima de qualquer lei humana que permita crimes e assassinatos. O comentarista do jornal acusou o Arcebispo de pertencer à ala conservadora da Igreja. Como se não bastasse, o comentarista ARNALDO JABOR, mostrando toda a sua ignorância de Teologia e da Palavra de Deus, falou que “quem fez a Lei de Deus foram os homens”, que o Arcebispo é um “inquisidor que não tem Deus”, e que usa argumentos da Idade Média. Dizendo também que a Lei de Deus e da Igreja mataram Santa Joana D’arc. E ainda elogiou o Papa Paulo VI e o Papa João Paulo II como progressistas, acusando o Papa Bento XVI de “insensível”, “linha dura”. Em seguida, o JORNAL DA GLOBO colocou um teólogo ex-professor da PUC de São Paulo, argumentando a favor do aborto.
Diante disso, repudiamos tanto o JORNAL DA GLOBO como ARNALDO JABOR e damos total apoio e solidariedade a DOM JOSÉ CARDOSO SOBRINHO, ARCEBISPO DE OLINDA E RECIFE e esclarecemos:
O aborto é assassinato, pois a criança ou as crianças no ventre da mãe não são parte do corpo dela, mas são seres individuais que precisam somente de tempo e alimentação para se desenvolverem. Nem o pai, nem a mãe acrescentam mais nada ao embrião, depois da concepção.
O médico que fez o aborto se defendeu, dizendo que fez o que era permitido pela lei do país e que a menina corria risco de morte ao engravidar de gêmeos. Porém, a dúvida sobre o risco de morte de uma pessoa não justifica o assassinato de duas (os filhos gêmeos).
Devido à falta de fé de Arnaldo Jabor, ele comenta que a Lei de Deus foi feita pelos homens, igualando as duas leis. Isso é uma falta de respeito não só contra o catolicismo, mas contra todas as Igrejas Cristãs. O fato de ele não acreditar na inspiração bíblica e no mandamento: “Não matarás”, não faz dele um doutor em Teologia.
Os verdadeiros “inquisidores” desta história são os pais da menina, o médico e sua equipe abortista. Eles que decidiram que dois indefesos deveriam morrer para garantir a vida de uma pessoa que PODERIA TALVEZ correr risco durante a gravidez.
Quem matou a Santa Joanna D’Arc foram os governos da França e da Inglaterra, os responsáveis pela acusação de heresia e pela execução da Santa. A igreja, quando teve conhecimento da injustiça, por causa de um acordo político, logo canonizou a Santa.
Os Papas elogiados por Arnaldo Jabor como progressistas eram contra o aborto. E a lei que dá excomunhão a abortistas é de João Paulo II, elogiado por Arnaldo Jabor, e não do Papa Bento XVI, criticado na reportagem.
A reportagem não fala se o teólogo, ex-professor da PUC-SP é católico ou não. E se for, com certeza, não é mais professor da PUC por causa de suas heresias.
Só quem tem o poder de dar a vida pode tirá-la. Esse alguém é Deus. E a vida dos mais velhos não tem mais valor do que a dos mais novos, a vida da mãe não é mais valiosa que a dos filhos. Vida é vida e toda vida deve ser defendida.
Pe. Giovane
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