quarta-feira, agosto 12, 2009

Mais de 50% dos líderes de empresas são dispensáveis



Uma pesquisa da consultoria Entheusiasmos, desenvolvida ao longo de três anos, revelou que mais de 50% dos líderes de empresas, entre eles presidentes, diretores e gerentes, não têm condições ou preparo para levar suas organizações a um bom desempenho ou até mesmo a sobreviver num futuro próximo. Segundo Eduardo Carmello, diretor da consultoria, esse dado revela que muitas empresas não têm lideranças aptas a entender que 80% do valor que uma companhia gera hoje vem de ativos intangíveis como relacionamentos, marca, conhecimento, reputação e capital intelectual, relacionado diretamente aos empregados.

“Esse dado explica por quê 75% dos empregados de empresas, de modo geral, segundo levantamento do Conselho Americano de Liderança, não acreditam que suas lideranças podem levar as empresas adiante, com sucesso, nos próximos 5 anos. O fato é que boa parte destes líderes, que administram empresas inclusive de grande porte, não entendem questões muito importantes da modernidade como a relevância de ativos intangíveis, o que certamente vai comprometer o desempenho destas companhias em futuro breve”, alerta.

“Líderes precisam agir como resilientes, para promover as transformações necessárias que levem a empresa e entregar resultados de alta performance.”

Nesse sentido, segundo Carmello, muitas empresas se veem diante do dilema de ter que dispensar 50% de sua liderança para ter alguma chance de alcançar sucesso, uma vez que estes líderes têm práticas que inibem a transformação das empresas: “Ao longo de 15 anos de estudos e práticas nas empresas, fizemos algumas perguntas aos líderes e executivos. Uma delas é se eles se consideravam pessoas com conhecimento e eficazes e 80% deles disseram que sim, pois fizeram MBAs, frequentam cursos de atualização e leem várias revistas e jornais. No entanto, quando íamos verificar se estes conhecimentos estavam sendo aplicados, esse índice caía para 39%. E quando íamos avaliar se estes conhecimentos aplicados estavam gerando resultados, o indicador chegava a apenas 19%. Ou seja, apenas dizer que sabe, não significa fazer e, para uma empresa, o fazer é o decisivo, é o que gera resultados”, explica.

Para Carmello, essa enorme descrença nas lideranças empresariais é crítica, pois trava o desenvolvimento das organizações e sua adaptação a mercados crescentemente dinâmicos e mais competitivos. Nesse sentido, as empresas e organizações, de modo geral, precisam agir rápido para compreender de as pessoas que administram as empresas estão preparadas e o que fazer para capacitar aqueles que têm o perfil para a mudança.

Fonte: www.comunique-se.com.br

terça-feira, agosto 04, 2009

Medo de contrair H1N1 pode causar pânico e outros problemas psicológicos



Manchetes de jornais e programas de rádio e televisão estão tirando o sono de muita gente. Assustadas com o aumento de casos da influenza A muitas pessoas podem achar que estão infectadas sem estarem – até manifestando sintomas. O mais grave é quando o nível alto de ansiedade causa uma baixa de imunidade e realmente deixa a pessoa vulnerável não apenas ao vírus H1N1, mas a outras doenças.Essas pessoas são vítimas de uma fobia momentânea, como explicam os psicólogos da Clínica Contato Dra. Ana Lúcia Tuma e Dr. Willian Mac-Cormick Maron.“O aparecimento ou intensificação de sintomas é a forma mais comum da relação entre físico e emocional. O medo normal protege a pessoa da doença, já o medo patológico é aquele que protege a pessoa da vida, interferindo na sua felicidade”, afirma a Dra. Ana Lúcia.Há ainda o risco de pessoas muito estressadas desenvolverem transtornos mentais como o TOC ou aquelas que já sofrem desses males terem seu quadro psicológico agravado. O Dr. Willian Mac-Cormick Maron ressalta que os cuidados preventivos em relação a doenças como a gripe A que estão sendo aconselhados - evitar locais muito fechados e aglomerações, lavar corretamente e frequentemente as mãos e outros - não são exageros dentro do contexto atual. Mas, assim que o medo de ficar doente começar a afetar seu bem estar, as atividades do dia-a-dia e os relaciomentos interpessoais, é preciso procurar um médico da área de saúde mental.Segundo a Dra. Ana Lucia, o tratamento pode ser psicoterápico e, se houver necessidade, medicamentoso. “O objetivo principal é diminuir a ansiedade e fortalecer o lado emocional”.


Fonte: www.comunique-se.com.br