terça-feira, julho 28, 2009

Grave mesmo é a epidemia de mau jornalismo


Uma epidemia muito pior que a gripe suína está grassando: a do alarmismo jornalístico.
A nova modalidade de influenza é uma moléstia que ainda não atingiu contingentes mais significativos da população brasileira, além de bem pouco letal.
Mas, trombeteando dia após dia a mórbida contagem de cadáveres, o noticiário causa, em leitores pouco afeitos a estatísticas, a impressão de que estejam diante de uma terrível ameaça.
Longe disto. Em comparação com as grandes pestes do passado, a gripe suína é refresco.
Vale lembrar, p. ex., que a gripe espanhola matou quase 2% da população brasileira, no final da década de 1920: aproximadamente 300 mil pessoas.
Pior ainda é se compararmos os dados da gripe suína com outras causas de mortandade. Aí o que fica evidenciado é a má fé da imprensa.
Vejam o caso da cidade de São Paulo: o número de óbitos ainda não chega a oito.
Pois bem, em maio eu alertei (ver aqui) que a concentração criminosamente elevada de enxofre no diesel mata, somente em São Paulo, capital, 3 mil pessoas ao ano — ou seja, oito por dia!
Mas, como há interesses econômicos de grande monta envolvidos, o assunto é praticamente banido do noticiário.
Já o terrorismo midiático em torno da gripe suína tem sinal verde porque não afetou negócios importantes, pelo menos até agora. Só fez diminuir um pouco o turismo.
Vamos ver se a imprensa manterá o mesmo comportamento leviano caso o público venha a desertar consideravelmente das salas de espetáculos, comprometendo as receitas dos cadernos de variedades.
De resto, tenho a satisfação de louvar, mais uma vez, o corajoso trabalho do ombudsman da Folha de S. Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva, que ousou neste domingo qualificar o estardalhaço promovido por seu jornal em torno da gripe suína como irresponsável (ver aqui).
Seu comentário é uma verdadeira aula de ética jornalística. Vale a pena reproduzir os principais trechos:
“A reportagem e principalmente a chamada de capa sobre a gripe A (H1N1) no domingo passado constituem um dos mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal desde que assumi o cargo, em abril de 2008.
“O título da chamada, na parte superior da página, dizia: ‘Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses’. A afirmação é taxativa e o número, impressionante.
“Nas vésperas, os hospitais estavam sobrecarregados, com esperas de oito horas para atendimento.
“Mesmo os menos paranoicos devem ter achado que suas chances de contrair a enfermidade são enormes. Quem estivesse febril e com tosse ao abrir o jornal pode ter procurado assistência médica.
“O texto da chamada dizia que um modelo matemático do Ministério da Saúde ‘estima que de 35 milhões a 67 milhões de brasileiros podem (…) ser afetados pela gripe suína em oito semanas (…). O número de hospitalizações iria de 205 mil a 4,4 milhões’.
“É quase impossível ler isso e não se alarmar. Está mais do que implícito que o modelo matemático citado decorre de estudos feitos a partir dos casos já constatados de gripe A (H1N1) no Brasil.
“Mas não. Quem foi à página C5 (…) descobriu que o tal modelo matemático, publicado em abril de 2006, foi baseado em dados de pandemias anteriores e visavam formular cenários para a gripe aviária (H5N1).
“O pior é que a Redação não admite o erro. Em resposta à carta do Ministério da Saúde, que tentava restabelecer os fatos, respondeu com firulas formalistas como se o missivista e os leitores não soubessem ver o óbvio. Em resposta ao ombudsman, disse que considera a chamada e a reportagem ‘adequadas’ e que ‘informar a genealogia do estudo na chamada teria sido interessante, mas não era absolutamente essencial’.”


sexta-feira, julho 24, 2009

Veja o lado bom de 10 hábitos que parecem ruins



O mundo moderno traz inúmeros hábitos absorvidos no dia a dia sem a menor percepção de seu impacto na saúde. E muitos se acostumam a ideias prontas, que pregam que isso ou aquilo faz mal. Estresse, videogame, sobrecarga de informações, carne vermelha, chiclete, sol e chocolate são alguns vilões dos nossos tempos. Mas tudo tem seu lado bom. Então confira 10 itens e tire tudo a limpo:












Fonte: www.terra.com.br

quinta-feira, julho 23, 2009

É só uma gripe ou é a tal da suína?



Veja as diferenças e sintomas da gripe comum e da chamada gripe suína, a Influenza A (H1N1)



GRIPE COMUM

>> Febre não chega a 39º>> Dor de cabeça leve>> Cansaço moderado>> Calafrios esporádicos>> Dor de garganta acentuada>> Tosse >> Catarro forte >> Pouca dor muscular >> Leve ardor nos olhos

INFLUENZA A>> Febre repentina de 39º>> Dor de cabeça intensa>> Cansaço extremo>> Calafrios intensos>> Dor de garganta leve>> Tosse seca e sucessiva>> Pouco catarro>> Dor muscular intensa>> Ardor nos olhos intenso


Fonte: Organização Mundial da Saúde Media Centre, mediaenquiries@who.int

GRIPE NAS ESTRADAS - Caminhoneiros são alvo de campanha nacional

As principais vítimas da Gripe Suína no Brasil são caminhoneiros. Até agora, foram registradas 22 mortes, sendo que as três primeiras vitimaram profissionais das estradas. Preocupada com este triste indicador, a Federação Nacional dos Caminhoneiros Autônomos (FENACAM) lança uma campanha de orientação e prevenção, destinada aos profissionais do setor. No começo desta semana a FENACAM iniciou a distribuição de cartilhas e cartazes com orientações básicas sobre as maneiras mais eficientes de se prevenir do vírus H1N1. "Estamos muito preocupados com a classificação de livre circulação do vírus pelo país, confirmada pelo Ministério da Saúde, já que os caminhoneiros rodam por todos os cantos do Brasil”, declara Diumar Bueno, presidente da FENACAM. Segundo ele, os caminhoneiros estão contraindo a doença e a maioria desconhece que existem medidas simples de prevenção contra o vírus. "São um milhão de caminhoneiros autônomos e mais um milhão de contratados que circulam pelo Brasil – muitos deles cruzando fronteiras de países em situação crítica, como Argentina e Chile. Além disso, esta situação se agrava porque eles não têm muito tempo para acompanhar os noticiários, devido o comprometimento com o roteiro, a carga e a manutenção do caminhão", reforça.Para aumentar a efetividade desta campanha, a FENACAM está distribuindo, além das cartilhas, máscaras e gel antisséptico aos caminhoneiros que partem em direção aos locais de maior risco de contaminação. "Consultamos um especialista em medicina do viajante para formatar este material. Além das sedes dos 20 sindicatos, já definimos os pontos estratégicos de divulgação destas peças, todos com grande circulação de caminhoneiros”, finaliza Bueno.

Fonte: www.comunique-se.com.br

quarta-feira, julho 22, 2009

MSN nas redações: facilidade ou problema?




O MSN é utilizado por 74% dos internautas residenciais ativos no Brasil, segundo dados do Ibope/NetRatings de 2008, somando cerca de 17,1 milhões de pessoas por mês. Embora tenha se popularizado como lazer, a ferramenta também já serve ao trabalho. No meio jornalístico, virou um canal para buscar informações, localizar cases e facilitar a comunicação entre equipes.
Para quem trabalha com notícia e depende da rapidez, estar conectado chega a ser um imperativo. “Não há como se trabalhar desconectado, seja do messenger, do e-mail corporativo, do comunicador interno. Não é possível estar fora desse ambiente de contato”, afirma André Fagundes Pase, professor do curso de jornalismo da PUCRS. O importante é saber dosar essa ferramenta e aproveitar os benefícios que ela pode trazer para o trabalho jornalístico.
Na BandNews RS, o mecanismo é utilizado principalmente na busca de fontes para as reportagens, para a interação com o ouvinte e na comunicação interna. “Nós usamos para nos comunicar entre colegas, muito no caso do produtor dos programas com os apresentadores, ainda mais quando os programas são de fora do estúdio”, conta Natália Pianegonda, repórter da emissora. Já no Correio do Povo, apesar de não ser feito uso cotidiano, de acordo com Telmo Flor, diretor de redação do jornal, a ferramenta é principalmente utilizada pela editoria de variedades e no contato com os correspondentes do interior do Rio Grande do Sul.
Renata Giacobone, sócia da Própria Comunicação, diz que o principal uso do MSN na empresa de jornalismo empresarial é para o contato entre a equipe. O instrumento também ajuda, em alguns casos, quando a agenda das fontes está cheia: “É uma ferramenta que auxilia quando os entrevistados não têm tempo – e quando é conhecida para eles”. A rapidez do contato serve ainda para a procura de cases entre colegas, amigos e conhecidos.


Quando vira dor de cabeça


Apesar dos benefícios que o uso do MSN pode trazer (como maior agilidade nas entrevistas, no contato interno e até mesmo para encontrar cases) sua utilização ainda é bastante controversa – já que muitas pessoas fazem uso pessoal do mecanismo dentro do ambiente de trabalho, em qualquer tipo de empresa. André Pase, da PUCRS, acredita que é preciso aprender a trabalhar com o programa ligado. “O uso indevido é feito por aquelas pessoas que não estão acostumadas a trabalhar todo o tempo online. Com a prática do trabalho conectado, o MSN pode até estar aberto, mas o profissional sabe que está ocupado. Essa educação às vezes não é algo muito natural, infelizmente, mas é um hábito que está sendo adquirido”. Renata Giacobone acredita que uma solução para evitar esses deslizes é a criação de uma identidade corporativa, na qual apenas estão adicionados contatos profissionais. Assim, não existe a tentação de puxar conversa com o namorado ou o amigo.


Fonte: www.comunique-se.com.br

terça-feira, julho 21, 2009

Café colonial no dia 01 de agosto no Centro de Eventos de São Miguel


O Rotary Club de São Miguel do Iguaçu em parceria com a Associação Pestalozzi e Associação de Senhoras dos Rotarianos (ASR) promove no dia 01 de agosto no Centro de Eventos da Igreja Matriz á partir das 19h30min horas o Café Colonial. Evento que tem por objetivo arrecadar fundos para essas entidades que prestam serviços à comunidade e também proporcionar momentos de descontração e alegria.
Os ingressos já estão à venda com os rotarianos de São Miguel e na Associação Pestalozzi no valor de R$ 15,00 adulto e R$ 8,00 crianças até 8 anos.
O Governador assistente do distrito 4.640, Mário Morgestern de São Miguel, espera a colaboração da comunidade. “A sociedade de São Miguel e região vão colaborar com o evento nessa grande parceria entre as entidades do município”. Mário destacou que vai ser uma noite de confraternização, festa e de colaboração.
O Presidente do Rotary Club de São Miguel, João Carlos Boles, o Kiko, disse que os preparativos estão bem adiantados. “As equipes já estão formadas e trabalhando para deixar tudo pronto”.

quarta-feira, julho 15, 2009

17 alimentos que garantem a boa saúde



1. Abacate atua como antidepressivo


Essa fruta acalma o sistema nervoso porque possui uma substância que controla a ansiedade e as alterações de comportamento. Quando falta a substância, o organismo fica muito mais sujeito a sofrer depressão. Superdica: Para aproveitar ainda mais a a substância antidepressiva do abacate, faça uma vitamina dessa fruta com leite, que fornece doses extras de alegria e disposição.



Conteúdo do site ANAMARIA

terça-feira, julho 14, 2009

Apesar da decisão do Supremo, não-diplomados ficam sem carteira profissional

Há quase um mês, o Supremo Tribunal Federal determinou o fim da exigência do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Entretanto, nesse tempo, nada mudou. O profissional não-diplomado ainda não consegue obter o registro profissional ou a carteira nacional de jornalista.
Profissionais que atuam no mercado, mas não possuem diploma, dizem que, ao procurarem o sindicato, são informados que a carteira só está sendo expedida para quem possuir registro no Ministério do Trabalho.
“Eu fui ao sindicato dos Jornalistas e eles disseram que não fazem carteirinha para quem não tem registro. Eu falei sobre a decisão do Supremo, mas mesmo assim eles disseram que não”, diz um profissional que atua como jornalista há seis anos, mas não quis ser identificado.
O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade, explica que a emissão de carteiras está suspensa, mesmo para profissionais diplomados, até que o acórdão da decisão do Supremo seja publicado. Por ser um documento de identificação oficial, a sua emissão desregrada pode ser considerada um crime.
“Nós temos que ser absolutamente responsáveis. A carteira da Fenaj é um documento de identidade oficial. Nós precisamos esperar a publicação do acórdão para conhecermos o que o Supremo decidiu exatamente. Há que se ter algumas regras”, explica Murillo.
A assessoria do Ministério do Trabalho informa que até que a decisão do Supremo seja oficializada, a concessão de registro profissional para jornalistas também está suspensa. As Superintendências Regionais estão recebendo os documentos, mas não estão expedindo os registros, inclusive para profissionais diplomados.

Fonte: www.comunique-se.com.br

segunda-feira, julho 13, 2009

Professor não crê no êxito dos alunos



O estudo Violência e Convivência nas Escolas, realizado por pesquisadores da Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. "Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral", afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.


Fonte: www.uol.com.br

sexta-feira, julho 10, 2009

Assembleia gaúcha lança portal de rádio

Foi apresentado na manhã dessa quarta-feira (08/07) o portal da Rádio Web da Assembleia Legislativa gaúcha. A cerimônia ocorreu em solenidade realizada no gabinete da presidência da casa. Com o portal, a AL procura aumentar a transparência sobre seus atos e melhorar a comunicação do órgão com as rádios, principalmente as do interior.
Apesar da rádio web existir desde 2001, a novidade fica por conta da disponibilização de boletins, que podem ser baixados e veiculados gratuitamente por outras emissoras. As notícias são produzidas pelos jornalistas e radialistas da Rádio Assembleia. Até agosto está prevista a disponibilização também de newsletter com boletins diários.
De acordo com Marcelo Nepomuceno, diretor de Jornalismo da Superintendência de Comunicação Social da AL-RS, o rádio é o veículo prioritário de comunicação dos deputados estaduais com suas bases eleitorais; entretanto, nos últimos tempos, havia perdido espaço para a TV Assembleia e a agência de notícias da AL. Com essa iniciativa pretende-se renovar o interesse na mídia. O portal pode ser acessado no endereço www.al.rs.gov.br/radioassembleia.

Fonte: www.comunique-se.com.br