O Rotary Club, Associação de Senhoras de Rotarianos, Rotaracty e Interact lançaram na última sexta-feira durante o primeiro festival da polenta a campanha SOS Santa Catarina. O objetivo é arrecadar donativos aos desalojados e desabrigados pelas chuvas no estado Catarinense. Pede-se a doação de colchões, roupas, alimentos não perecíveis. Os locais da doação são: Escritório de contabilidade Boles, Art pão, Bárbara jóias, Gráfica São Miguel, Sneily Malhas e Banco do Brasil.
domingo, novembro 30, 2008
quinta-feira, novembro 27, 2008
Costa Oeste do Paraná terá esquema especial de segurança no fim do ano
Todos os anos, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, as prainhas da Costa Oeste recebem em média mais de 1,5 milhão de veranistas – motivo que leva a Defesa Civil, a Polícia Rodoviária Federal e o 14ºBatalhão da Polícia Militar de Foz do Iguaçu a traçarem metas para assegurar a tranqüilidade dos usuários das rodovias que dão acesso aos terminais turísticos lindeiros ao Lago de Itaipu. De acordo com o major Marco Antônio Janke, todos os anos a operação reúne serviços de infra-estrutura, segurança, turismo, esporte e lazer no Litoral e também na Costa Oeste. A Operação Verão 2009 — programada para começar dia 19 de dezembro —, terá 37 dias de duração e contará inicialmente com 35 bombeiros guarda-vidas que trabalharão nos seis terminais turísticos da região, incluindo os guarda-vidas civis que recebem um treinamento específico para que possam trabalhar em conjunto com os bombeiros nas atividades de primeiros-socorros a vítimas de afogamento e em salvamentos aquáticos. As praias monitoradas serão a de Três Lagoas em Foz, e os terminais turísticos de Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal e Santa Helena.Segundo explicou o 1º tenente do Corpo de Bombeiros, Ivo Lúcio Fischer, “está sendo preparada uma operação de trabalho integrado que vai garantir a tranqüilidade do veranista durante a temporada. A filosofia de policiamento comunitário também virá para as praias e vamos contar com a ajuda dos turistas para coibir os crimes e os incômodos”, destacou. De acordo com a assessoria do 14º BPM, todo o efetivo estará trabalhando nas áreas de maior necessidade para garantir tranqüilidade aos turistas e banhistas nos horários de pico e de maior circulação de pessoas. A Polícia Civil também vai reforçar o efetivo de policiais nos pólos turísticos, além de realizar operações conjuntas nas rodovias que dão acesso aos balneários e locais de visita. A Polícia Rodoviária Federal irá divulgar nas próximas semanas o esquema de blitze e segurança na Costa Oeste. Em anos anteriores, foram realizadas operações nas rodovias que dão acesso à Ponte Ayrton Senna, em Guaíra, Ponte da Amizade, na fronteira de Foz do Iguaçu com Ciudad del Este, no Paraguai, e Ponte Porto Camargo, na BR-487, que liga o Paraná e ao Mato Grosso do Sul, além das rodovias que dão acesso a pontos turísticos. Em todo o Estado, para garantir a segurança e a tranqüilidade dos turistas, serão disponibilizados cerca de três mil policiais militares, civis e mais de 700 bombeiros que estarão trabalhando tanto no Litoral quanto nas áreas de lazer de outras cinco regiões. A Secretaria Estadual do Meio Ambiente também trabalhará integrada com a Polícia Florestal e a Delegacia do Meio Ambiente em atividades de educação, controle dos recursos naturais e monitoramento para coibir agressões à fauna e flora, poluição sonora e pesca predatória. Equipes da Secretaria de Turismo, Paraná Esporte, Procon, Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Sanepar, Secretaria de Saúde, Copel e Detran também farão parte da operação.
Fonte: Jornal Gazeta do Iguaçu Foz
quarta-feira, novembro 26, 2008
Lula culpa mídia por parte dos crimes contra jovens
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou ontem parcialmente os meios de comunicação de massa pela ocorrência de crimes sexuais contra crianças e adolescentes durante o 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio. Segundo ele, a mídia contribui com sua programação para a degradação da família com a divulgação sem limite de cenas de sexo e violência. Lula criticou a falta de programação cultural de qualidade dirigida aos públicos infantil e jovem na TV.
De acordo com o presidente, o crescimento do número de menores submetidos a ataques sexuais não é causado apenas pela pobreza que, admitiu, muitas vezes leva a criança a "vender seus corpos por um prato de comida". "Um outro ingrediente, além do econômico, é o processo de degradação a que está submetida a humanidade, a partir da família, pela qualidade das informações que recebemos pelos meios de comunicações 24 horas por dia", afirmou o presidente.
"Na hora em que a família entra num processo de degradação que passa pelo econômico, passa pelo social mas passa pelo que ela vê na televisão 24 horas por dia. Quem tem televisão a cabo, sabe do que falo. É sexo e violência de manhã, de tarde e de noite. Quantos programas culturais temos nas televisões para que as crianças possam ver às 7h, às 10h, ao meio-dia, 14h, 18h?" Projeto de lei que torna mais clara a legislação contra material pornográfico contra crianças e adolescentes foi sancionado por Lula.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com o presidente, o crescimento do número de menores submetidos a ataques sexuais não é causado apenas pela pobreza que, admitiu, muitas vezes leva a criança a "vender seus corpos por um prato de comida". "Um outro ingrediente, além do econômico, é o processo de degradação a que está submetida a humanidade, a partir da família, pela qualidade das informações que recebemos pelos meios de comunicações 24 horas por dia", afirmou o presidente.
"Na hora em que a família entra num processo de degradação que passa pelo econômico, passa pelo social mas passa pelo que ela vê na televisão 24 horas por dia. Quem tem televisão a cabo, sabe do que falo. É sexo e violência de manhã, de tarde e de noite. Quantos programas culturais temos nas televisões para que as crianças possam ver às 7h, às 10h, ao meio-dia, 14h, 18h?" Projeto de lei que torna mais clara a legislação contra material pornográfico contra crianças e adolescentes foi sancionado por Lula.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
terça-feira, novembro 25, 2008
Chefes ruins podem afetar saúde dos funcionários
Chefes arbitrários e insensíveis não apenas elevam o estresse no ambiente de trabalho, mas podem também aumentar o risco de doenças cardíacas em seus funcionários, sugere pesquisa sueca.
Uma equipe do Instituto Karolinska e da Universidade de Estocolmo encontrou uma forte ligação entre mau gerenciamento e risco de distúrbios cardíacos graves e até ataques do coração nos empregados.
Os pesquisadores monitoraram a saúde de mais de 3 mil funcionários do sexo masculino, com idades entre 19 e 70 anos, na região de Estocolmo, por um período de quase dez anos.
Foram registrados 74 casos fatais e não-fatais de ataques cardíacos ou angina instável (dor ou desconforto no peito ou áreas adjacentes causados por fluxo inadequado de sangue no coração).
Foi pedido aos participantes do estudo que avaliassem o estilo de liderança de seus gerentes em áreas como a clareza no estabelecimento de objetivos para seu pessoal e a habilidade de comunicar e dar um retorno ao funcionário da avaliação do desempenho pessoal.
Quanto mais competentes os funcionários consideravam seus gerentes, mais baixo seu risco de sofrer problemas cardíacos graves.
Os funcionários que consideravam seus chefes menos competentes apresentaram um risco 25% maior de problema cardíaco grave.
segunda-feira, novembro 24, 2008
Produtos da agricultura familiar do Mercosul terão selo de identificação a partir de 2009
Os produtos da agricultura familiar do Mercosul vão ter selo próprio de identificação a partir do próximo ano. A informação foi divulgada pelo assessor internacional e de Promoção Comercial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, durante a abertura da 10a Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf).
O evento ocorre no Rio de Janeiro até o dia 27 e reúne cerca de 300 representantes da sociedade civil e de sete países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Venezuela, além do Brasil.“Com o selo haverá uma identidade da agricultura familiar para identificar esta produção, o que vai facilitar a comercialização e aumentar a renda dos agricultores”, explicou Laudemir Müller, que é o coordenador da Reaf no Brasil.
A finalidade é pensar em políticas públicas comuns para o incremento da agricultura familiar, envolvendo não s ó o governo como também a sociedade. Segundo ele, uma das iniciativas importantes, neste processo, foi a aprovação recente, pelo Congresso brasileiro, de uma lei obrigando que 30% da compra de alimentos para a merenda escolar seja proveniente de pequenos agricultores.
Segundo dados do ministério, a agricultura familiar envolve 20 milhões de pessoas no Mercosul (contando também o Chile, que é membro associado), responde por 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e praticamente 70% da produção de alimentos do bloco. No Brasil, o setor representa quase 10% das riquezas do país.Apesar da força da agricultura familiar, Laudemir admite que ainda existem muitos desafios. “Temos problemas de acesso à terra. É necessário ter políticas mais estáveis de seguro agrícola. O tema das mudanças climáticas afeta a agricultura familiar. É preciso ter políticas para a inclusão da juventude, para que ela continue no meio rural produzindo alimentos”, ressaltou o assessor.Os primeiros dias do encontro são direcionados a um curso de formação de jovens agricultores. Um dos participantes é David Corpuz, de 22 anos, morador da província Argentina de Santiago Del Estero. Ele conta que a família, com dez pessoas, vive em uma propriedade de 20 hectares, plantando milho, melancia e melão, além de cuidar de uma pequena criação de animais, usados para a susbsistência. Segundo ele, nos últimos tempos houve mais apoio do governo argentino, mas ainda está longe de compensar os anos em que o setor agrário ficou esquecido.Apesar de reconhecer que a vida no campo não é fácil para um jovem, David disse que não pensa em morar na cidade grande. “O trabalho é muito difícil, mas eu não troco por nada. O mais importante para nós é a reforma agrária, porque sem ela não temos futuro”, afirmou.
(Fonte: Vladimir Platonow / Agência Brasil)
O evento ocorre no Rio de Janeiro até o dia 27 e reúne cerca de 300 representantes da sociedade civil e de sete países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Venezuela, além do Brasil.“Com o selo haverá uma identidade da agricultura familiar para identificar esta produção, o que vai facilitar a comercialização e aumentar a renda dos agricultores”, explicou Laudemir Müller, que é o coordenador da Reaf no Brasil.
A finalidade é pensar em políticas públicas comuns para o incremento da agricultura familiar, envolvendo não s ó o governo como também a sociedade. Segundo ele, uma das iniciativas importantes, neste processo, foi a aprovação recente, pelo Congresso brasileiro, de uma lei obrigando que 30% da compra de alimentos para a merenda escolar seja proveniente de pequenos agricultores.
Segundo dados do ministério, a agricultura familiar envolve 20 milhões de pessoas no Mercosul (contando também o Chile, que é membro associado), responde por 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e praticamente 70% da produção de alimentos do bloco. No Brasil, o setor representa quase 10% das riquezas do país.Apesar da força da agricultura familiar, Laudemir admite que ainda existem muitos desafios. “Temos problemas de acesso à terra. É necessário ter políticas mais estáveis de seguro agrícola. O tema das mudanças climáticas afeta a agricultura familiar. É preciso ter políticas para a inclusão da juventude, para que ela continue no meio rural produzindo alimentos”, ressaltou o assessor.Os primeiros dias do encontro são direcionados a um curso de formação de jovens agricultores. Um dos participantes é David Corpuz, de 22 anos, morador da província Argentina de Santiago Del Estero. Ele conta que a família, com dez pessoas, vive em uma propriedade de 20 hectares, plantando milho, melancia e melão, além de cuidar de uma pequena criação de animais, usados para a susbsistência. Segundo ele, nos últimos tempos houve mais apoio do governo argentino, mas ainda está longe de compensar os anos em que o setor agrário ficou esquecido.Apesar de reconhecer que a vida no campo não é fácil para um jovem, David disse que não pensa em morar na cidade grande. “O trabalho é muito difícil, mas eu não troco por nada. O mais importante para nós é a reforma agrária, porque sem ela não temos futuro”, afirmou.
(Fonte: Vladimir Platonow / Agência Brasil)
Brasil tem 455 cidades sem médicos
O Brasil tem 455 municípios sem médicos, de um total de mais de 5.560 cidades no país. O problema é mais acentuado em regiões distantes dos maiores centros urbanos, como no Nordeste, que lidera a lista de cidades sem médicos, com 117, 25,7% do total do país. No Sudeste são 111, a maioria cidades pequenas, como Suzanópolis e Sagres, em São Paulo.
Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde em Ouro Preto (MG), durante um encontro da Global Health Workforce Alliance --órgão da OMS (Organização Mundial da Saúde) cuja bandeira é a maior presença de médicos onde há carência deles.
O levantamento foi feito com base em dados de outubro de entidades como o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) e a Universidade Federal de Minas Gerais.
Eles revelam ainda que hospitais sofrem para contratar especialistas. No Nordeste, 42,3% dos hospitais consultados disseram ter muitas dificuldades para contratar pediatras. Foram consultados 420 hospitais.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o problema ocorre por motivos como a insegurança profissional. "Há uma tendência não só de que a tecnologia hospitalar mais complexa se concentre em determinadas regiões, mas que os médicos acompanhem essa concentração de riqueza."
Outra causa é o perfil do estudante de medicina, que geralmente vem de grandes centros e tem bom poder aquisitivo.
Má distribuição
No relatório de 2006 da OMS, o Brasil aparece com taxa de 1,15 profissionais de saúde por mil habitantes --um pouco acima do mínimo preconizado pela entidade: 1. Alguns Estados ficaram abaixo desse mínimo, como o Acre, com 0,8.
O ministro aponta diversas ações feitas hoje para minimizar esse problema, como o PSF (Programa Saúde da Família), criado em 1993 e que hoje conta com mais de 28 mil equipes.
A inserção em locais de conflito, como favelas, e o isolamento a que o médico se submete em locais distantes também são apontados como desafios pelo ministério.
Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde em Ouro Preto (MG), durante um encontro da Global Health Workforce Alliance --órgão da OMS (Organização Mundial da Saúde) cuja bandeira é a maior presença de médicos onde há carência deles.
O levantamento foi feito com base em dados de outubro de entidades como o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) e a Universidade Federal de Minas Gerais.
Eles revelam ainda que hospitais sofrem para contratar especialistas. No Nordeste, 42,3% dos hospitais consultados disseram ter muitas dificuldades para contratar pediatras. Foram consultados 420 hospitais.
Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o problema ocorre por motivos como a insegurança profissional. "Há uma tendência não só de que a tecnologia hospitalar mais complexa se concentre em determinadas regiões, mas que os médicos acompanhem essa concentração de riqueza."
Outra causa é o perfil do estudante de medicina, que geralmente vem de grandes centros e tem bom poder aquisitivo.
Má distribuição
No relatório de 2006 da OMS, o Brasil aparece com taxa de 1,15 profissionais de saúde por mil habitantes --um pouco acima do mínimo preconizado pela entidade: 1. Alguns Estados ficaram abaixo desse mínimo, como o Acre, com 0,8.
O ministro aponta diversas ações feitas hoje para minimizar esse problema, como o PSF (Programa Saúde da Família), criado em 1993 e que hoje conta com mais de 28 mil equipes.
A inserção em locais de conflito, como favelas, e o isolamento a que o médico se submete em locais distantes também são apontados como desafios pelo ministério.
sexta-feira, novembro 14, 2008
Anvisa diz que isotônico é bebida para profissionais
Bebidas associadas à atividade física, como Gatorade, não deverão mais ser consumidas por esportistas não-profissionais. É o que recomenda proposta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que será publicada no "Diário Oficial" da União de hoje e submetida a consulta pública por 60 dias.
Hoje, essas bebidas estão enquadradas na categoria de "alimentos para praticantes de atividades físicas". A Anvisa propõe que elas passem a conter a no rótulo a advertência: "Este alimento é destinado exclusivamente a atletas sob recomendação de nutricionista ou médico e não substitui uma alimentação equilibrada". Haverá também uma advertência para que gestantes, crianças e "portadores de enfermidades" não as utilizem.
Na consulta, a agência define que o atleta é o "indivíduo que pratica exercício físico de alta intensidade com o objetivo de rendimento esportivo ou competição". Não é atleta "quem pratica atividade física de forma regular ou esporádica com objetivo de promoção da saúde, recreação, estética, aptidão física, condicionamento, inserção social, desenvolvimento de habilidades motoras ou reabilitação orgânico-funcional".
A agência justifica que uma alimentação balanceada é suficiente para atender às necessidades de esportistas amadores.
Na consulta, a agência libera dois suplementos: a creatina (que aumenta a massa muscular) e a cafeína. E propõe a proibição dos aminoácidos leucina, isoleucina e valina, considerando que não há eficácia comprovada.
Após analisar as sugestões, a agência elaborará a resolução definitiva. E os fabricantes terão 180 dias para se adaptar às novas regras de rotulagem.
Fonte: www.uol.com.br
Hoje, essas bebidas estão enquadradas na categoria de "alimentos para praticantes de atividades físicas". A Anvisa propõe que elas passem a conter a no rótulo a advertência: "Este alimento é destinado exclusivamente a atletas sob recomendação de nutricionista ou médico e não substitui uma alimentação equilibrada". Haverá também uma advertência para que gestantes, crianças e "portadores de enfermidades" não as utilizem.
Na consulta, a agência define que o atleta é o "indivíduo que pratica exercício físico de alta intensidade com o objetivo de rendimento esportivo ou competição". Não é atleta "quem pratica atividade física de forma regular ou esporádica com objetivo de promoção da saúde, recreação, estética, aptidão física, condicionamento, inserção social, desenvolvimento de habilidades motoras ou reabilitação orgânico-funcional".
A agência justifica que uma alimentação balanceada é suficiente para atender às necessidades de esportistas amadores.
Na consulta, a agência libera dois suplementos: a creatina (que aumenta a massa muscular) e a cafeína. E propõe a proibição dos aminoácidos leucina, isoleucina e valina, considerando que não há eficácia comprovada.
Após analisar as sugestões, a agência elaborará a resolução definitiva. E os fabricantes terão 180 dias para se adaptar às novas regras de rotulagem.
Fonte: www.uol.com.br
quinta-feira, novembro 13, 2008
Como manter seu cérebro vivo
Até 1998, considerava-se que novas células cerebrais (os neurônios) não seriam geradas nos adultos, hipótese refutada por cientistas americanos e suecos. Também descobriu-se que o declínio mental das pessoas com a idade não advém da morte das células nervosas, mas, principalmente, da redução do número e da complexidade dos dendritos (prolongamentos dos neurônios, como se fossem anteninhas por onde chegam as informações). A Neuróbica baseia-se nas conclusões de pesquisas mais recentes, nas quais foi comprovado que neurônios velhos podem desenvolver dendritos para compensar as perdas com a idade. Para isso, é necessário utilizar de forma plena os 5 sentidos através de atividades não rotineiras. Por exemplo, ao ser apresentado para alguém: normalmente, guardamos na memória parte de sua aparência física e talvez o nome. Se não encontrá-la novamente em breve, poderá ter esquecido tudo isso. Mas, se você utilizar seus outros sentidos além da visão para conhecê-lo: o cheiro, timbre da voz, sensação da mão, gestos, etc. você estará fazendo neuróbica, associando uma série de informações sensoriais. Se você se esquecer do nome, terá ainda várias outras informações para se lembrar daquela pessoa." A Neuróbica tem como objetivo ajudá-lo a manter um nível permanente de capacidade, força e flexibilidade mental na medida que vai ficando mais velho."A rotina é realizada através dos mesmos circuitos cerebrais, não ativando novos circuitos, os quais vão se perdendo com o envelhecimento (caso não sejam realizados exercícios cerebrais).Dentre os 5 sentidos, o olfato é o mais importante em relação à ativação da memória, pois se relaciona diretamente com o hipocampo (centro da formação da memória e mapas mentais) e com o sistema límbico: processamento de emoções. Assim, o aroma de pão fresco, café ou de uma flor nos desperta emoções que estimulam a memória para diversos acontecimentos de nossa vida.O fato de uma memória envolver emoções, a leva a ser arquivada com maior probabilidade na memória de longo prazo, fato utilizado pela Neuróbica. Mas, como fazer os exercícios?
Aí vão alguns exercícios cerebrais propostos pelo Dr. Katz em seu livro. Escolha 1 ou 2 e os faça ao começar e ao terminar do dia, não repetindo-os por muito tempo para que não se tornem rotineiros:
1. Ao acordar, cheire uma essência de aroma diferente por 1 semana: eucalipto, limão, alecrim, baunilha, etc. Feche o frasco e o abra novamente depois de tomar o banho e se vestir.
2. Tome banho de chuveiro com os olhos fechados e todas as precauções para não cair ou se machucar. Tome consciência da textura e temperatura da água, sabão, de sua pele, etc.
3. Escove os dentes com a outra mão. Se a sua mão dominante for a direita, escove os dentes com a esquerda e vice-versa.
4. Troque de mão também ao pentear o cabelo, abotoar as roupas, comer, usar o controle remoto.
5. Mude suas atividades de rotina: vista-se depois do café, ligue a TV num programa que nunca viu; leve o cachorro para passear por um novo caminho.
6. Quando for tomar banho, use uma série de estímulos sensoriais: óleos aromáticos para o banho, sabonetes perfumados, esponjas, escovas, toalhas macias, creme hidratante.
7. Leia textos em voz alta para seu parceiro.
Fonte: http://www.rivalcir.com.br/mensagens20022/1700.html
Aí vão alguns exercícios cerebrais propostos pelo Dr. Katz em seu livro. Escolha 1 ou 2 e os faça ao começar e ao terminar do dia, não repetindo-os por muito tempo para que não se tornem rotineiros:
1. Ao acordar, cheire uma essência de aroma diferente por 1 semana: eucalipto, limão, alecrim, baunilha, etc. Feche o frasco e o abra novamente depois de tomar o banho e se vestir.
2. Tome banho de chuveiro com os olhos fechados e todas as precauções para não cair ou se machucar. Tome consciência da textura e temperatura da água, sabão, de sua pele, etc.
3. Escove os dentes com a outra mão. Se a sua mão dominante for a direita, escove os dentes com a esquerda e vice-versa.
4. Troque de mão também ao pentear o cabelo, abotoar as roupas, comer, usar o controle remoto.
5. Mude suas atividades de rotina: vista-se depois do café, ligue a TV num programa que nunca viu; leve o cachorro para passear por um novo caminho.
6. Quando for tomar banho, use uma série de estímulos sensoriais: óleos aromáticos para o banho, sabonetes perfumados, esponjas, escovas, toalhas macias, creme hidratante.
7. Leia textos em voz alta para seu parceiro.
Fonte: http://www.rivalcir.com.br/mensagens20022/1700.html
quarta-feira, novembro 12, 2008
Terra pode enfrentar nova Era do Gelo
O planeta pode enfrentar um resfriamento pior que o da Era Glacial dentro de apenas 10 mil anos, o que trará às futuras sociedades um desafio contrário à atual luta contra o aquecimento global, disseram cientistas da Grã-Bretanha e do Canadá nesta quarta-feira (12).
Eles disseram que os gases do efeito estufa, vilões do atual aquecimento, podem no futuro evitar que grande parte da América do Norte, da Europa e da Rússia virem uma imensa pedra de gelo.
A previsão se baseia no estudo de minúsculos fósseis marinhos e nas alterações da órbita terrestre, e não deve ser entendida como justificativa para não combater o aquecimento provocado por atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis.
"Não há justificativa para dizer: 'Vamos continuar injetando dióxido de carbono na atmosfera'", disse por telefone à Reuters o cientista norte-americano Thomas Crowley, da Universidade de Edimburgo, um dos autores do estudo publicado na revista Nature.
Segundo ele, o resfriamento deve começar num prazo de 10 mil a 100 mil anos. "Geologicamente, é amanhã. Mas temos muito tempo para discutir sobre os níveis adequados de gases do efeito estufa."
O eventual congelamento de enormes pedaços do Hemisfério Norte e de todo o mar em volta da Antártida também iria reduzir o nível dos mares, talvez em até 300 metros - deixando Rússia e Alasca ligados por terra, por exemplo.
Ascensão e queda
Na última Era Glacial, o nível do mar caiu cerca de 130 metros. Os cientistas podem presumir o nível do mar por causa da composição química dos fósseis, que varia junto com a química dos oceanos - num mar mais raso e com menos água, por exemplo, o sal é mais concentrado.
"Provavelmente, as futuras sociedades podem evitar esta transição indefinidamente com ajustes muito modestos no nível de CO2 atmosférico", escreveram eles.
O efeito estufa retém o calor junto à Terra, uma tendência que nas próximas décadas deve levar a ondas de calor, secas e elevação dos mares. O CO2, emitido principalmente pela queima de combustíveis, é o principal dos gases que provocam o efeito estufa.
Os cientistas disseram que recentes oscilações dos últimos 900 mil anos entre Eras Glaciais e períodos mais aquecidos, como o atual, estão se tornando mais acentuadas. Modelos sugerem que a instabilidade pode prenunciar um novo estado, bem mais frio e estável.
Uma mudança semelhante aconteceu há mais de 34 milhões de anos, quando a Antártida se cobriu de gelo pela primeira vez, segundo os cientistas. Isso pode começar por causa de um ligeiro crescimento das camadas polares, pois o gelo e a neve refletem mais o calor solar na direção do espaço. Isso pode acelerar o resfriamento.
Os seres humanos, segundo Crowley, se desenvolveram há cerca de 150 mil anos, e portanto nunca experimentaram um ambiente tão frio quanto o prenunciado.
Ele alertou que as projeções ainda precisam ser mais testadas.
Eles disseram que os gases do efeito estufa, vilões do atual aquecimento, podem no futuro evitar que grande parte da América do Norte, da Europa e da Rússia virem uma imensa pedra de gelo.
A previsão se baseia no estudo de minúsculos fósseis marinhos e nas alterações da órbita terrestre, e não deve ser entendida como justificativa para não combater o aquecimento provocado por atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis.
"Não há justificativa para dizer: 'Vamos continuar injetando dióxido de carbono na atmosfera'", disse por telefone à Reuters o cientista norte-americano Thomas Crowley, da Universidade de Edimburgo, um dos autores do estudo publicado na revista Nature.
Segundo ele, o resfriamento deve começar num prazo de 10 mil a 100 mil anos. "Geologicamente, é amanhã. Mas temos muito tempo para discutir sobre os níveis adequados de gases do efeito estufa."
O eventual congelamento de enormes pedaços do Hemisfério Norte e de todo o mar em volta da Antártida também iria reduzir o nível dos mares, talvez em até 300 metros - deixando Rússia e Alasca ligados por terra, por exemplo.
Ascensão e queda
Na última Era Glacial, o nível do mar caiu cerca de 130 metros. Os cientistas podem presumir o nível do mar por causa da composição química dos fósseis, que varia junto com a química dos oceanos - num mar mais raso e com menos água, por exemplo, o sal é mais concentrado.
"Provavelmente, as futuras sociedades podem evitar esta transição indefinidamente com ajustes muito modestos no nível de CO2 atmosférico", escreveram eles.
O efeito estufa retém o calor junto à Terra, uma tendência que nas próximas décadas deve levar a ondas de calor, secas e elevação dos mares. O CO2, emitido principalmente pela queima de combustíveis, é o principal dos gases que provocam o efeito estufa.
Os cientistas disseram que recentes oscilações dos últimos 900 mil anos entre Eras Glaciais e períodos mais aquecidos, como o atual, estão se tornando mais acentuadas. Modelos sugerem que a instabilidade pode prenunciar um novo estado, bem mais frio e estável.
Uma mudança semelhante aconteceu há mais de 34 milhões de anos, quando a Antártida se cobriu de gelo pela primeira vez, segundo os cientistas. Isso pode começar por causa de um ligeiro crescimento das camadas polares, pois o gelo e a neve refletem mais o calor solar na direção do espaço. Isso pode acelerar o resfriamento.
Os seres humanos, segundo Crowley, se desenvolveram há cerca de 150 mil anos, e portanto nunca experimentaram um ambiente tão frio quanto o prenunciado.
Ele alertou que as projeções ainda precisam ser mais testadas.
Fonte: http://www.ondarpc.com.br/
terça-feira, novembro 11, 2008
Estudo desvenda um dos mecanismos que levam ao câncer de estômago
Um estudo liderado pela Universidade de Columbia identificou um importante fator que pode levar ao câncer de estômago – segundo câncer que mais mata no mundo. Uma equipe de cientistas descobriu que elevados níveis de um único indicador inflamatório do sistema imunológico chamado interleucina-1 beta (IL-1β) pode começar a progressão que lava ao câncer gástrico.
Estudos anteriores já indicavam que a inflamação estava significativamente associada à doença, e que a infecção pela bactéria H. pylori poderia disparar a inflamação crônica que poderia levar ao câncer. Porém os mecanismos desse processo ainda não tinham sido desvendados.
Em modelos de ratos transgênicos desenvolvidos para o estudo, os cientistas demonstraram que a expressão excessiva da IL-1β no estômago mobiliza o recrutamento das células imunológicas inflamatórias, iniciando a progressão da inflamação gástrica que leva ao câncer. Esses resultados explicariam também porque menos de 1% das infecções por H. pylori levam ao câncer – predisposição genética em expressar altos níveis de citocinas inflamatórias.
Os pesquisadores esperam usar essas descobertas para desenvolver formas de bloquear esse processo, buscando a prevenção da doença. “Nós mostramos nesse estudo que a IL-1β funciona ativando um tipo de glóbulo branco conhecido como ‘myeloid derived suppressor cells’ (células supressoras de mielóide derivado, em tradução livre), que, em nosso estudo, pareceu ser fortemente pró-inflamatório. Bloquear a IL-1β ou as células mielóide pode representar uma estratégia potencial para prevenir câncer de estômago”.
Fonte: Cancer Cell. 04 de novembro de 2008.
Estudos anteriores já indicavam que a inflamação estava significativamente associada à doença, e que a infecção pela bactéria H. pylori poderia disparar a inflamação crônica que poderia levar ao câncer. Porém os mecanismos desse processo ainda não tinham sido desvendados.
Em modelos de ratos transgênicos desenvolvidos para o estudo, os cientistas demonstraram que a expressão excessiva da IL-1β no estômago mobiliza o recrutamento das células imunológicas inflamatórias, iniciando a progressão da inflamação gástrica que leva ao câncer. Esses resultados explicariam também porque menos de 1% das infecções por H. pylori levam ao câncer – predisposição genética em expressar altos níveis de citocinas inflamatórias.
Os pesquisadores esperam usar essas descobertas para desenvolver formas de bloquear esse processo, buscando a prevenção da doença. “Nós mostramos nesse estudo que a IL-1β funciona ativando um tipo de glóbulo branco conhecido como ‘myeloid derived suppressor cells’ (células supressoras de mielóide derivado, em tradução livre), que, em nosso estudo, pareceu ser fortemente pró-inflamatório. Bloquear a IL-1β ou as células mielóide pode representar uma estratégia potencial para prevenir câncer de estômago”.
Fonte: Cancer Cell. 04 de novembro de 2008.
domingo, novembro 09, 2008
METEORO PODE CHOCAR-SE COM A TERRA
HYPESCIENCE
Uma das mais conceituadas revista populares científicas publicadas no Brasil
O maior meteoro a cair na Terra, registrado pela história, faz hoje 100 anos e explodiu com uma capacidade igual a 1.000 bombas atômicas de Hiroshima.
Às 7h17min do dia 30 de junho de 1908 uma imensa explosão ocorreu na floresta do centro da Sibéria. Cerca de 80 milhões de árvores foram derrubadas em uma área de 2 mil km2, próxima ao rio Tunguska. Pessoas à 60 km de distância do epicentro foram atiradas ao chão.
A causa de toda esta devastação foi um asteróide ou cometa, com apenas algumas dezenas de metros de comprimento, que detonou entre 5 e 10km de altura.
Testemunhas lembram a bola de fogo como algo similar a uma “estrela voadora” abrindo caminho através dos céus de junho sem nuvens em um ângulo oblíquo.
O rastro de pó superaquecido da bola de fogo levou a descrições como “coluna de fogo” que foi rapidamente substituída por uma gigantesca nuvem de fumaça negra surgindo no horizonte.
“O céu se dividiu em dois e o fogo apareceu alto e largo sobre a floresta. A divisão no céu cresceu e todo o lado norte estava coberto de fogo”, um habitante local lembra. “Em um momento eu fiquei com tanto calor que não pude agüentar, como se minha camisa estivesse pegando fogo… Eu queria rasgar a minha camisa e jogá-la fora, mas em seguida veio um estrondo do céu. Senti uma pancada forte e fui atirado há alguns metros.”
Essa testemunha teve sorte, mas um caçador que estava muito mais próximo da explosão morreu depois de ser atirado contra uma árvore pela explosão. Mas o deslocamento de ar não fez mais vítimas devido, em grande parte, haver ocorrido em um local remoto.
Esta foto á direita, de uma expedição de 1927, mostra a área próxima ao epicentro da explosão
Luz forte
O maior impacto espacial sofrido pela Terra nos tempos modernos serve como lembrete da ameaça contínua, que nosso planeta sofre, de objetos vindos do espaço.
Se o “impactante” de Tunguska houvesse explodido sobre cidades como Londres as fatalidades poderiam chegar à casa dos milhões.
Os efeitos de Tunguska não foram limitados à Sibéria. Em Londres foi possível ler jornais e praticar esportes na rua, à meia noite. Isso possivelmente ocorreu por causa do reflexo da luz do sol no pó do rastro da bola de fogo.
Uma pesquisa aérea feita em 1938 revelou o epicentro através do ângulo pelo qual as árvores haviam sido derrubadas. Uma área de 50 km de diâmetro ainda se mostrava devastada, com um formato de borboleta.
As árvores no epicentro foram carbonizadas e ficaram sem galhos ou casca, mas permaneceram em pé, que levou a cunhá-las como os “pólos telegráficos”.
Alguns pesquisadores pensam que um cometa teria sido muito frágil para haver causado o evento, e por isso um asteróide é o candidato mais plausível. Mas outros pensam que alguns cometas podem possuir partes de material mais resistente que sobreviveria a um mergulho na atmosfera terrestre.
Mas a ausência de quaisquer crateras conectadas ao evento de Tunguska deixaram a porta aberta para algumas teorias alternativas ao meteorito. Um bloco de antimatéria, o impacto de um buraco negro e, inevitavelmente, uma nave alienígena foram propostas como possíveis causas da explosão.
Mas, apenas no ano passado, pesquisadores sugeriram que o lago Cheko (foto á direita), que não apareceu em nenhum mapa da região antes de 1908, seja o epicentro real do impactante quando mergulhou na Terra. Sinais de radar indicam que há um objeto denso 10 m sob o lago e planejam investigar a área em uma expedição no próximo ano. Há sugestões de que podem haver caído dois objetos separados que explodiram na atmosfera cem anos atrás.
Pesquisadores espanhóis irão estudar o lago Cheko e procurar por amostras de meteorito para determinar se ele foi realmente o epicentro da explosão.
Estima-se que um asteróide de 1 km de diâmetro se choca contra a Terra a cada 100 mil anos. Rochas espaciais de cerca de 10 m de diâmetro se chocam com a Terra a cada 3 mil anos.
Mas alguns pesquisadores suspeitam que a freqüência seja maior do que esta. Mark Bailey investigou um evento conhecido como o “Tunguska brasileiro”. Esse evento pouco conhecido foi aparentemente causado por três grandes meteoritos que caíram na floresta amazônica. O fogo causado continuou por semanas ininterruptamente e despovoou centenas de quilômetros de selva.
Em junho de 2002 satélites militares estado-unidenses detectaram uma explosão equivalente a 12 quilotons. O evento foi atribuído a um asteróide que não foi detectado durante sua aproximação ao nosso planeta e se projetou através da atmosfera
‘Inverno Nuclear’
O programa internacional de pesquisa Spaceguard trabalha para identificar objetos próximos da Terra que sejam maiores do que 1 km, a classe de objetos que poderia causar um “inverno nuclear” caso colida com nosso planeta, possivelmente ameaçando a civilização.
Objetos do tamanho do meteoro que atingiu a Amazônia em 1930 ou Tunguska, a cem anos atrás, são muito pequenos para serem detectados pelos instrumentos atuais.
Mas não há garantia que o próximo objeto vá explodir no mar ou em áreas pouco povoadas. Isso traz uma nova questão: Estamos preparados para o próximo?
O site BBC News entrevistou o Dr. Richard Crowther, presidente de um programa das Nações Unidas chamado de Near Earth Object (Objeto Próximo à Terra): “O Tunguska nos lembra estes eventos de impactos que ocorreram em um passado recente. As pesquisas sugerem que objetos deste tamanho são numerosos o suficiente para antecipar eventos similares em um futuro relativamente próximo.”
Muitos observadores estão preocupados pela falta de ação para combater a ameaça que os asteróides próximos a Terra apresentam.
Em 2029 um asteróide de 270 m de diâmetro, chamado de 99942 Apophis, estará passando tão próximo da Terra que poderá ser visto a olho nu. Se este colosso primordial passar através de uma região específica do espaço, ou “buraco de fechadura”, com a largura de vários quilômetros, ele irá atingir a Terra em 2036.
Há várias idéias que podem ser utilizadas para evitar uma colisão. Uma delas é utilizar armamento nuclear para vaporizar o objeto. Outra é de utilizar uma espaçonave para tirar o asteróide de seu curso: acelerando-o ou freando-o para que perca o seu encontro com a superfície da Terra.
Se por alguma razão o asteróide não for visto em tempo ou a sua deflexão não funcionar por alguma causa, pode ser necessário dar um “cutucão” para que a pedra espacial se desvie um pouco e acerte o oceano ou alguma área não povoada da Terra.
http://hypescience.com/meteoro-terra-choque/
Uma das mais conceituadas revista populares científicas publicadas no Brasil
O maior meteoro a cair na Terra, registrado pela história, faz hoje 100 anos e explodiu com uma capacidade igual a 1.000 bombas atômicas de Hiroshima.
Às 7h17min do dia 30 de junho de 1908 uma imensa explosão ocorreu na floresta do centro da Sibéria. Cerca de 80 milhões de árvores foram derrubadas em uma área de 2 mil km2, próxima ao rio Tunguska. Pessoas à 60 km de distância do epicentro foram atiradas ao chão.
A causa de toda esta devastação foi um asteróide ou cometa, com apenas algumas dezenas de metros de comprimento, que detonou entre 5 e 10km de altura.
Testemunhas lembram a bola de fogo como algo similar a uma “estrela voadora” abrindo caminho através dos céus de junho sem nuvens em um ângulo oblíquo.
O rastro de pó superaquecido da bola de fogo levou a descrições como “coluna de fogo” que foi rapidamente substituída por uma gigantesca nuvem de fumaça negra surgindo no horizonte.
“O céu se dividiu em dois e o fogo apareceu alto e largo sobre a floresta. A divisão no céu cresceu e todo o lado norte estava coberto de fogo”, um habitante local lembra. “Em um momento eu fiquei com tanto calor que não pude agüentar, como se minha camisa estivesse pegando fogo… Eu queria rasgar a minha camisa e jogá-la fora, mas em seguida veio um estrondo do céu. Senti uma pancada forte e fui atirado há alguns metros.”
Essa testemunha teve sorte, mas um caçador que estava muito mais próximo da explosão morreu depois de ser atirado contra uma árvore pela explosão. Mas o deslocamento de ar não fez mais vítimas devido, em grande parte, haver ocorrido em um local remoto.
Esta foto á direita, de uma expedição de 1927, mostra a área próxima ao epicentro da explosão
Luz forte
O maior impacto espacial sofrido pela Terra nos tempos modernos serve como lembrete da ameaça contínua, que nosso planeta sofre, de objetos vindos do espaço.
Se o “impactante” de Tunguska houvesse explodido sobre cidades como Londres as fatalidades poderiam chegar à casa dos milhões.
Os efeitos de Tunguska não foram limitados à Sibéria. Em Londres foi possível ler jornais e praticar esportes na rua, à meia noite. Isso possivelmente ocorreu por causa do reflexo da luz do sol no pó do rastro da bola de fogo.
Uma pesquisa aérea feita em 1938 revelou o epicentro através do ângulo pelo qual as árvores haviam sido derrubadas. Uma área de 50 km de diâmetro ainda se mostrava devastada, com um formato de borboleta.
As árvores no epicentro foram carbonizadas e ficaram sem galhos ou casca, mas permaneceram em pé, que levou a cunhá-las como os “pólos telegráficos”.
Alguns pesquisadores pensam que um cometa teria sido muito frágil para haver causado o evento, e por isso um asteróide é o candidato mais plausível. Mas outros pensam que alguns cometas podem possuir partes de material mais resistente que sobreviveria a um mergulho na atmosfera terrestre.
Mas a ausência de quaisquer crateras conectadas ao evento de Tunguska deixaram a porta aberta para algumas teorias alternativas ao meteorito. Um bloco de antimatéria, o impacto de um buraco negro e, inevitavelmente, uma nave alienígena foram propostas como possíveis causas da explosão.
Mas, apenas no ano passado, pesquisadores sugeriram que o lago Cheko (foto á direita), que não apareceu em nenhum mapa da região antes de 1908, seja o epicentro real do impactante quando mergulhou na Terra. Sinais de radar indicam que há um objeto denso 10 m sob o lago e planejam investigar a área em uma expedição no próximo ano. Há sugestões de que podem haver caído dois objetos separados que explodiram na atmosfera cem anos atrás.
Pesquisadores espanhóis irão estudar o lago Cheko e procurar por amostras de meteorito para determinar se ele foi realmente o epicentro da explosão.
Estima-se que um asteróide de 1 km de diâmetro se choca contra a Terra a cada 100 mil anos. Rochas espaciais de cerca de 10 m de diâmetro se chocam com a Terra a cada 3 mil anos.
Mas alguns pesquisadores suspeitam que a freqüência seja maior do que esta. Mark Bailey investigou um evento conhecido como o “Tunguska brasileiro”. Esse evento pouco conhecido foi aparentemente causado por três grandes meteoritos que caíram na floresta amazônica. O fogo causado continuou por semanas ininterruptamente e despovoou centenas de quilômetros de selva.
Em junho de 2002 satélites militares estado-unidenses detectaram uma explosão equivalente a 12 quilotons. O evento foi atribuído a um asteróide que não foi detectado durante sua aproximação ao nosso planeta e se projetou através da atmosfera
‘Inverno Nuclear’
O programa internacional de pesquisa Spaceguard trabalha para identificar objetos próximos da Terra que sejam maiores do que 1 km, a classe de objetos que poderia causar um “inverno nuclear” caso colida com nosso planeta, possivelmente ameaçando a civilização.
Objetos do tamanho do meteoro que atingiu a Amazônia em 1930 ou Tunguska, a cem anos atrás, são muito pequenos para serem detectados pelos instrumentos atuais.
Mas não há garantia que o próximo objeto vá explodir no mar ou em áreas pouco povoadas. Isso traz uma nova questão: Estamos preparados para o próximo?
O site BBC News entrevistou o Dr. Richard Crowther, presidente de um programa das Nações Unidas chamado de Near Earth Object (Objeto Próximo à Terra): “O Tunguska nos lembra estes eventos de impactos que ocorreram em um passado recente. As pesquisas sugerem que objetos deste tamanho são numerosos o suficiente para antecipar eventos similares em um futuro relativamente próximo.”
Muitos observadores estão preocupados pela falta de ação para combater a ameaça que os asteróides próximos a Terra apresentam.
Em 2029 um asteróide de 270 m de diâmetro, chamado de 99942 Apophis, estará passando tão próximo da Terra que poderá ser visto a olho nu. Se este colosso primordial passar através de uma região específica do espaço, ou “buraco de fechadura”, com a largura de vários quilômetros, ele irá atingir a Terra em 2036.
Há várias idéias que podem ser utilizadas para evitar uma colisão. Uma delas é utilizar armamento nuclear para vaporizar o objeto. Outra é de utilizar uma espaçonave para tirar o asteróide de seu curso: acelerando-o ou freando-o para que perca o seu encontro com a superfície da Terra.
Se por alguma razão o asteróide não for visto em tempo ou a sua deflexão não funcionar por alguma causa, pode ser necessário dar um “cutucão” para que a pedra espacial se desvie um pouco e acerte o oceano ou alguma área não povoada da Terra.
http://hypescience.com/meteoro-terra-choque/
quarta-feira, novembro 05, 2008
Mais de 50% dos brasileiros não têm saneamento
Mais da metade da população brasileira ainda não tem acesso a saneamento básico no Brasil, conforme revelou a pesquisa Saneamento, Saúde e o Bolso do Consumidor feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceira com o Instituto Trata Brasil, divulgada nesta terça-feira (4).
De acordo com o levantamento, o déficit de acesso ao serviço era de 50,56% no ano passado. Segundo o coordenador da pesquisa e chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Néri, o país trata apenas um terço do esgoto coletado.
Entretanto, Néri chamou atenção para a redução do déficit no acesso à coleta e tratamento de esgoto no País em 2007, qualificada por ele como um "salto". De acordo com o levantamento, o indicador caiu de 53,23% em 2006 para 50,56% em 2007 - o menor nível da série.
Para o pesquisador da FGV, o resultado está longe do ideal, mas ele reconhece que o salto do ano passado não foi identificado em nenhum outro momento da série histórica. Ele atribuiu a aceleração em direção à universalização do saneamento básico aos investimentos públicos e privados feitos no setor desde 2003, citando o aumento na aplicação dos recursos desde a implantação do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do governo federal.
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=824702&tit=Mais-de-50-dos-brasileiros-nao-tem-saneamento-diz-pesquisa
De acordo com o levantamento, o déficit de acesso ao serviço era de 50,56% no ano passado. Segundo o coordenador da pesquisa e chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Néri, o país trata apenas um terço do esgoto coletado.
Entretanto, Néri chamou atenção para a redução do déficit no acesso à coleta e tratamento de esgoto no País em 2007, qualificada por ele como um "salto". De acordo com o levantamento, o indicador caiu de 53,23% em 2006 para 50,56% em 2007 - o menor nível da série.
Para o pesquisador da FGV, o resultado está longe do ideal, mas ele reconhece que o salto do ano passado não foi identificado em nenhum outro momento da série histórica. Ele atribuiu a aceleração em direção à universalização do saneamento básico aos investimentos públicos e privados feitos no setor desde 2003, citando o aumento na aplicação dos recursos desde a implantação do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do governo federal.
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=824702&tit=Mais-de-50-dos-brasileiros-nao-tem-saneamento-diz-pesquisa
terça-feira, novembro 04, 2008
'Brincar como criança' pode ser mais eficaz que exercícios regulares
Brincar e correr como criança pode ser melhor do que praticar exercícios tradicionais, como corrida e ciclismo, sugere uma pesquisa da Universidade de Glamorgan, no País de Gales. Segundo os pesquisadores, correr vigorosamente por 30 segundos pode ser tão benéfico para a saúde como praticar sessões de uma hora de exercícios cinco vezes por semana. Cientistas da Universidade de Glamorgan, em colaboração com a Universidade McMaster, no Canadá, estão examinando os benefícios potenciais de exercícios de alta intensidade e como podem ser empregados no tratamento de doenças cardiovasculares. Os cientistas afirmam que, no País de Gales, apenas 29% dos adultos praticam 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada pelo menos cinco dias por semana. Segundo os pesquisadores, sessões rápidas de brincadeiras podem ser mais fáceis de seguir do que a prática regular de exercícios tradicionais. "Seis baterias de 30 segundos de corridas vigorosas três vezes por semana podem trazer os mesmos benefícios para a saúde e a redução de peso do que correr ou andar de bicicleta em intensidade moderada por 45 minutos várias vezes por semana", diz o professor Julien Baker, um dos autores da pesquisa.
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