quinta-feira, abril 01, 2010

Orgânicos é tema de palestra para acadêmicos da Uniguaçu/Faesi


O professor e médico Mauro Lins ministrou na última terça-feira (30) palestra aos acadêmicos dos cursos de Educação Física e Geografia da Uniguaçu/Faesi (Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu). Nutrólogo e estudioso de orgânicos há cerca de 10 anos, Mauro falou sobre “Saúde e qualidade de vida”, com foco em meio ambiente e produtos orgânicos.
O principal objetivo foi divulgar os conceitos dos produtos orgânicos e enfatizar os aspectos de mercado. “É o produto do futuro e apresentamos maneiras de como ajudar essa região com forte vocação à agricultura”, destaca o médico Mauro Linz. Ele lembra que educando os alunos, a comunidade e o público consumidor haverá uma pressão de demanda ao consumo de orgânicos.
O orgânico não está restrito só ao alimento, mas ao cosmético, vestuário entre outros. “Ele é uma opção mais saudável por ser nutritivo, sem herbicida e também na diminuição do aquecimento global”, cita o professor Mauro. O produto não interfere no aquecimento global por não provocar desmatamento e a não utilização de fertilizantes.
O trabalho do professor e médico Mauro Lins tem o apoio da Itaipu Binacional e segundo Lorivan Webber da divisão de Ação Ambiental esse é um trabalho que vem complementar o programa “Cultivando Água Boa”. “Diversos projetos fazem parte desse programa e a produção orgânica têm um destaque especial”, conta. Ele espera que os acadêmicos disseminem essas ideias levando ao conhecimento de seus familiares e amigos e, principalmente, no exercício de sua profissão.
A professora Rejane Ghellere destaca que é preciso mais atitude quanto à questão dos orgânicos. “Temos de agir e acredito que os acadêmicos da Uniguaçu/Faesi são o diferencial e fazem a diferença”. Rejane cita que eles serão os monitores lá na sua comunidade.
O diretor pedagógico da Faculdade, Jair Raffaelli, disse que a palestra foi o que a entidade esperava destacando a questão da alimentação saudável. “Uma palestra que veio servir como alerta para se buscar uma nova postura alimentar”. Raffaelli revela que foi um momento de reflexão e busca por alternativas quanto à alimentação e ao meio ambiente.

MDA vê bom desenvolvimento do Pronaf Sustentável na região


O Diretor de Financiamentos e Proteção da Produção da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), João Luiz Guadagnin, esteve com sua equipe avaliando as atividades do Pronaf sustentável desenvolvido na região pela Agência de Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná (ADEOP) com o apoio da Itaipu Binacional.
O trabalho vem sendo muito bem desenvolvido. “Há um compromisso muito sério dos técnicos da ADEOP com os agricultores e seus familiares”, avalia João Luiz. Ele lembra que se percebeu um comprometimento com o plano de trabalho e com as metas estabelecidas. “O foco principal é a família e isto está sendo muito bem conduzido”.
A projeção do trabalho é a conclusão dos 2.500 Planos de Desenvolvimento Sustentável da Unidade Familiar (PDSUF) nas pequenas propriedades de várias bacias da região, que é um diagnóstico total da propriedade. “Logo em conseguida vamos pensar na manutenção desse trabalho e sua ampliação”, destaca o Diretor do MDA.
Uma outra ação estudada é o fortalecimento das parcerias. “Parcerias com os órgãos de Assistência Técnica Rural na região seja EMATER ou outras entidades e estreitamento com os agentes financeiros”, lembra João Luiz. Ele cita que esses planos devem resultar em financiamentos melhores e mais adequados aos agricultores.
O principal objetivo desse trabalho é levar o agricultor a se conhecer melhor. “Entender o que ele faz, que renda obtém, onde estão os eventuais problemas ou pontos a serem melhorados entre outros”, cita João. Há necessidade de se satisfazer essas necessidades com o acesso ao crédito. “O técnico e o agente financeiro precisam dialogar e tornar o crédito fácil, oportuno e adequado às necessidades dos agricultores”.
Com o novo Plano Safra, a partir de julho, haverá um grande grupo de agricultores acessando o crédito rural de uma forma rápida e um volume adequado às suas necessidades. “Para isso, contamos com o Banco do Brasil e demais agentes financeiros que são parceiros do Pronaf Sustentável e dos agricultores familiares”, revela João Luiz.
Por várias razões o Pronaf Sustentável é modelo na região Oeste do Paraná. “Primeiro pela organização dos agricultores familiares e pela aceitação à assistência técnica e outro ponto importante é a parceria com a Itaipu Binacional que faz dessa região um ambiente favorável para o desenvolvimento sustentável. Outro fator importante é o interesse das prefeituras nesse processo”, lembra João.
O presidente da ADEOP, Sebastião Santana, lembrou que a vinda da equipe do MDA à região serviu também para discutir o novo software que está sendo elaborado para lançamento dos dados. “Esse software tem duas etapas: o diagnóstico e o planejamento. A equipe técnica já realizou o diagnóstico de aproximadamente 200 famílias e o planejamento foi liberado agora, a fim de complementar o trabalho”.

sexta-feira, março 26, 2010

Importância da preservação do meio ambiente é tema de palestra aos acadêmicos da Uniguaçu/Faesi


Em comemoração ao dia mundial da Água (22) acadêmicos dos cursos de Administração e Geografia da Uniguaçu/Faesi (Faculdade de ensino Superior de São Miguel do Iguaçu) tiveram uma palestra com Irineu Ribeiro, Chefe Regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O tema apresentado foi a Água além dos princípios e valores jurídicos que regulamentam o Desenvolvimento Sustentável.
Para o chefe regional do IAP esse é um trabalho de conscientização muito importante. “O meio ambiente é um bem que a todos pertence e é o momento de cada um fazer sua parte em relação a ele, caso contrário, os recursos hídricos do planeta estarão condenados”.
O acadêmico é aquele que de uma forma geral faz a crítica social necessária aos gestores públicos nas ações relacionadas ao meio ambiente. “Essa função é de fundamental importância para que políticas públicas sejam executadas de forma coletiva”, destaca Irineu sobre a importância do estudante nesse processo.
A coordenadora do curso de Administração, Reinalda Blanco Pereira, lembrou que se faz necessário preservar o meio ambiente e um dos principais propagadores dessas ideias são os estudantes. “O meio acadêmico tem uma grande responsabilidade sobre isso na sociedade e os estudantes precisam estar conscientes sobre isso”.
Para a professora de Administração e gestora de pós-graduação, Liane Simonato, dois fatores são relevantes numa palestra como essa. “Primeiro a conscientização ao meio acadêmico sobre a importância da preservação ambiental e, segundo, a vinda à faculdade de profissionais ligados ao setor é o caminho certo para alcançar esse objetivo”.
Segundo o diretor pedagógico da Uniguaçu, Jair Raffaelli, o principal objetivo da instituição em trazer um especialista na área do meio ambiente é proporcionar aos acadêmicos um complemento em seus estudos tendo em vista que cursam disciplinas voltadas ao setor. “Toda formação superior deve envolver a questão da sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente”. Jair lembra que todos os acadêmicos dos seis cursos da faculdade terão a oportunidade de assistir à palestra do chefe regional do IAP. “Outras datas serão agendadas para os demais cursos”.

Oficina para jovens agricultores apresenta resultados


Jovens agricultores de Santa Terezinha de Itaipu e Itaipulândia estiveram reunidos no último dia 24 no município de São Miguel do Iguaçu para uma oficina de capacitação. O trabalho faz parte do programa Pronaf sustentável, projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e desenvolvido na região pela Agência de Desenvolvimento Regional do Extremo Oeste do Paraná (ADEOP) com o apoio da Itaipu Binacional. Essas oficinas têm por objetivo motivar a permanência do jovem no campo, na perspectiva da produção orgânica, contribuindo para uma melhoria do processo de sucessão na agricultura familiar.
A coordenadora das oficinas, Suzete Rodrigues Ferrazza, informa que até o momento foram realizadas 08 oficinas com a participação de 184 jovens. “Estamos precisando fazer um processo de seleção dos jovens devido a grande demanda”. Os conteúdos estão agradando aos participantes. “Como são conteúdos que tratam de projetos que envolvem qualquer assunto ou tema ligado à agricultura os participantes se sentem motivados”.
Há a participação de jovens que vivem na cidade e no campo e isso está proporcionando nas oficinas a discussão de novos elementos. “Uma das oficinas foi interessante. Tivemos 50% de jovens da cidade e 50% do campo. Num primeiro momento os grupos estavam divididos, de um lado os jovens do campo e de outro os da cidade. Quando montamos os grupos mesclamos a participação dos jovens e aí começaram a interagir e discutir os mesmos assuntos quebrando esse preconceito existente e enriquecendo as discussões”, conta Suzete.
No dia 16 de abril termina a primeira fase das oficinas que consiste num encontro de um dia inteiro com a parte teórica. A próxima fase compreende 2 dias de oficinas, sendo trabalhados os três períodos: manha, tarde e noite. “Nessa fase será colocada em prática a primeira elaboração do trabalho e o que os jovens vão trazer do campo para que seja efetuado um projeto de desenvolvimento local e regional”, explica Suzete.
O resultado das oficinas já começa a aparecer. No final de abril um grupo de jovens agricultores líderes está organizando a realização de um encontro de aproximadamente 400 jovens. “O objetivo é criar um grande movimento com a idéia de se institucionalizar para buscar recursos visando a continuidade do projeto voltado à agricultura familiar”, conta Suzete.
A jovem Célia Hoppers, filha de agricultores de Santa Terezinha de Itaipu, diz que resolveu participar dessas oficinas para poder aprimorar seus conhecimentos. “Quero aplicar esses conhecimentos no campo com o objetivo de agregar valor para aumentar a produção e a renda”.
Jovens dos municípios de Santa Helena, Mundo Novo, Ouro Verde, São José das Palmeiras, São Pedro, Ramilândia, Diamante do Oeste, Palotina, Altônia, Maripá, Mercedes, Nova Santa Rosa, Marechal C. Rondon, Entre Rios do Oeste, Quatro Pontes, Toledo, Santa Terezinha de Itaipu, Missal e Itaipulândia já participaram das oficinas.