Para autoridades da Organização Mundial de Saúde (OMS), a crise financeira global trouxe uma nova preocupação: o aumento da ocorrência de suicídios, como se junto da desvalorização da bolsa, se intensificasse a depreciação do valor da vida.
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A mulher de Ohio, nos Estados Unidos, que aos 90 anos decidiu se matar quando foi notificada de que havia perdido sua casa, onde havia vivido por 38 anos, foi um caso relativamente benigno se comparado com o do consultor financeiro, nascido na Índia, Karthik Rajaram, que foi encontrado morto junto com sua esposa, seus três filhos e sua sogra, depois de ter perdido tudo o que tinha, até o emprego, conseqüência do colapso financeiro.
Numa carta na qual prenunciava o próprio suicídio e os cinco assassinatos, Karthik sinalizava como causa a incapacidade de superar com vida os efeitos do fracasso de seus negócios, para ele e para sua família.
"São conseqüências da crise, que multiplicarão os suicídios e os transtornos mentais", anuncia alarmada Margaret Chan, diretora da OMS. (Fonte www.uol.com.br)
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