
Uma epidemia sem bactérias ou vírus se manifesta pelo Brasil. Só em 2004 consumiu da saúde pública R$ 4 bilhões, divididos entre a União, os estados e os municípios. E poderia ser prevenida.
Está em curso no país uma “epidemia da violência”, conforme a definição do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Com o dinheiro gasto para atender essas vítimas, poderiam ter sido feitos 354 mil transplantes de órgãos (32 vezes mais do que foi realizado em 2006) ou 11 milhões de partos normais e cesarianas (cinco vezes mais do que foi feito 2006).
Casos de violência são marcados pela imprudência, tanto dos agressores quanto das vítimas.
Intervenções policiais geram o terceiro maior atendimento dentre os motivados pela violência nos serviços de urgência e emergência, conforme dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), do Ministério da Saúde. A pesquisa constatou que, em um mês, os atendimentos por intervenção da polícia geraram 80 notificações, das quais 72 envolveram homens (90%) e 8 mulheres (9%).
Segundo a coordenadora da área técnica de vigilância e prevenção de violência e acidente do Ministério, Marta Maria Alves da Silva, tem crescido muito o número de atendimentos por causa da intervenção policial. Marta diz que “basta ver no dia-a-dia as matérias de jornal” para se ter uma percepção. Um caso que repercutiu em todo o país foi o assassinato de João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, por policiais no Rio de Janeiro. No Paraná, há um mês, mãe e filha foram baleadas por policiais em Balsa Nova. Na madrugada de ontem, policiais mataram uma jovem de 21 anos em Porto Amazonas, na região dos Campos Gerais.
A coordenadora observa, no entanto, que os casos por intervenção policial representam 1% dos atendimentos. Cerca de 90% são agressões e maus tratos, que geraram 4.900 notificações, principalmente entre os homens. Em segundo lugar estão os atendimentos por tentativa de suicídio.
O Paraná gastou, em 2007, R$ 48 milhões em internações por causa da violência. Segundo o secretário, dois hospitais regionais poderiam ter sido construídos com o valor – que pode estar subestimado.
Está em curso no país uma “epidemia da violência”, conforme a definição do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Com o dinheiro gasto para atender essas vítimas, poderiam ter sido feitos 354 mil transplantes de órgãos (32 vezes mais do que foi realizado em 2006) ou 11 milhões de partos normais e cesarianas (cinco vezes mais do que foi feito 2006).
Casos de violência são marcados pela imprudência, tanto dos agressores quanto das vítimas.
Intervenções policiais geram o terceiro maior atendimento dentre os motivados pela violência nos serviços de urgência e emergência, conforme dados do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), do Ministério da Saúde. A pesquisa constatou que, em um mês, os atendimentos por intervenção da polícia geraram 80 notificações, das quais 72 envolveram homens (90%) e 8 mulheres (9%).
Segundo a coordenadora da área técnica de vigilância e prevenção de violência e acidente do Ministério, Marta Maria Alves da Silva, tem crescido muito o número de atendimentos por causa da intervenção policial. Marta diz que “basta ver no dia-a-dia as matérias de jornal” para se ter uma percepção. Um caso que repercutiu em todo o país foi o assassinato de João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, por policiais no Rio de Janeiro. No Paraná, há um mês, mãe e filha foram baleadas por policiais em Balsa Nova. Na madrugada de ontem, policiais mataram uma jovem de 21 anos em Porto Amazonas, na região dos Campos Gerais.
A coordenadora observa, no entanto, que os casos por intervenção policial representam 1% dos atendimentos. Cerca de 90% são agressões e maus tratos, que geraram 4.900 notificações, principalmente entre os homens. Em segundo lugar estão os atendimentos por tentativa de suicídio.
O Paraná gastou, em 2007, R$ 48 milhões em internações por causa da violência. Segundo o secretário, dois hospitais regionais poderiam ter sido construídos com o valor – que pode estar subestimado.
Fonte: www.ondarpc.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário