Ouvi de um prefeito da região há poucos dias que agora(2007) vai dar inícios aos projetos e investimentos no município porque conseguiu colocar a "casa" em ordem. Minha nossa, só agora pergunto? Dois anos para colocar as coisas em ordem? Ora que absurdo! Então, na verdade, o prefeito é eleito para mandato de 02(dois) anos e não de 04(quatro). O que os prefeitos anteriores fizeram, pergunto novamente! Deixaram as coisas tão ruins assim? É uma verdadeira calamidade pública, precisamos reagir! E se essa mania pega?
É, estamos longe de ver o setor público como um exemplo nesse país. Aliás, muito mas muito longe. Será que vamos tê-lo, um dia, como exemplo? Somente o tempo vai dizer. Pelo que vemos hoje, as coisas vão demorar e muito.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
A baianada dos governantes
É impressionantes como a cada dia vemos os políticos baterem cabeça sem saber para aonde ir. A última é uma proposto do governo do Paraná para criar a Região Metropolitana de Cascavel incluindo todos os municípios da região. A chiadeira foi geral. Os municípios de Toledo e Foz do Iguaçu com seus representantes legais - se bem que essa representação é questionável porque em casos como esse toda a população deve ser consultada - não aceitaram e "gritaram" levando ao engavetamento da proposta. Eta bainada! Porque não se faz um estudo mais aprofundado e detalhado sobre as necessidades de cada região para depois se tomar decisões que vão afetar toda uma população? Parece que os interesses políticos estão sempre acima dos interesses do cidadão e de toda uma comunidade. A pergunta é: como vai se criar uma Região Metropolitana única numa área onde os interesses são tão diversos? Toledo é uma realidade, Cascavel é outra e Foz também, sem contar Guaíra que também tem outras afinidades.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Tendência perigosa
Percebe-se nas empresas uma tendência perigosa: enxugamento da "máquina". Ou seja, empresários com a justificativa de diminuir a folha de pagamento(enxugar, é o termo que alguns usam) não contratam mais ninguém ou, no pior das hipóteses, estão demitindo. Aí o que acontece, sobrecarregam os empregados em suas tarefas. O que dois ou mais fazem, agora é necessário que um faça! Isso é muito perigoso! Percebemos funcionários estressados e, consequentemente, a baixa na qualidade do atendimento e da produção. Exemplo: Emissoras de rádio estão colocando nas mãos de uma pessoa só o trabalho de ser apresentador, produtor, editor e outras coisas mais. É um absurdo! Tudo porque é necessário enxugar a folha! Enxugar pra quê? Pra ganhar mais, só pode, porque outra explicação é difícil de encontrar! Não sou contra, em hipótese alguma, que o empresário tenha lucros maiores, porque afinal de contas e esse um dos objetivos quando se constitui uma empresa. Mas, não pode ser o objetivo único. É necessário pensar que ele é responsável pela parte social e econômica da sociedade.
Precisamos repensar essa tendência urgentemente!
Precisamos repensar essa tendência urgentemente!
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Duplicação da 277, quando?
A duplicação da BR 277 no trecho entre Medianeira à Cascavel já passou da conta. O trecho é uma loucura para os motoristas tendo em vista o altíssimo número de veículos que por aí trafegam e serem poucos os locais de ultrapassagem. Porquê ainda a concessionária não duplicou o trecho? A falta de recursos não deve ser porque a arrecadação pelo que se vê é excelente e volumosa. Deve ser, acho eu, que o dinheiro é para outros fins que não os investimentos na rodovia.
Enquanto isso vamos pagando caro por isso, em todos os sentidos a começar pelo valor do pedágio. Sem contar o risco constante por trafegar pelo trecho.
E as nossas autoridades? Não cobram? Acho que é só discurso e nada mais! Na verdade nada sai do papel. Vê-se por aí na mídia que é uma das metas das autoridades regionais! Meta que nada, só discurso de parasitas que vivem às custas do pobre contribuinte! Estamos cansados de discursos e blá-blá, queremos ação e a duplicação já está atrasada, para não dizer muito atrasada.
Enquanto isso vamos pagando caro por isso, em todos os sentidos a começar pelo valor do pedágio. Sem contar o risco constante por trafegar pelo trecho.
E as nossas autoridades? Não cobram? Acho que é só discurso e nada mais! Na verdade nada sai do papel. Vê-se por aí na mídia que é uma das metas das autoridades regionais! Meta que nada, só discurso de parasitas que vivem às custas do pobre contribuinte! Estamos cansados de discursos e blá-blá, queremos ação e a duplicação já está atrasada, para não dizer muito atrasada.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
O filme "Os gritos do silêncio"
O filme “Os gritos do silêncio” relata a vida de um grupo de jornalistas que faz a cobertura da guerra no Camboja. Um desses jornalistas é do Camboja.
Uma trama cheia de sentimentos de ódio, indignação entre outros. Vamos comentar sobre dois aspectos importantes que o filme retrata: o relacionamento entre os jornalistas e a busca da verdade na informação.
A realidade dos jornalistas que cobrem fatos e acontecimentos violentos, como no caso de uma guerra, é complicada e até difícil de se transcrever porque ele está envolto em questões polêmicas como, por exemplo, o que é o certo e o errado. O problema ético é encarado de frente. Apesar de que, em estado de guerra, fica difícil distinguir o certo do errado, porque nenhum fato violento em si se justifica.
Um dos momentos marcantes do filme é a amizade que se desenvolve entre os jornalistas, principalmente dois, um norte-americano e outro do Camboja.
Gostaria de me ater um pouco nesta questão. O mundo do jornalista é complexo e um dos sentimentos que às vezes fica distante é o relacionamento entre ambos. Isso decorre em parte, o que não se justifica é claro, do ritmo frenético do trabalho jornalístico.
Ambos precisam manter um relacionamento maduro, amigo, sincero e de correlação. É claro que isso deve ser observado em todas as áreas do profissionalismo humano.
Se preocupar com o colega e viver com ele os momentos é algo transcendente – como mostra o filme. Precisamos urgentemente resgatar este inestimável valor humano. Hoje, a preocupação número um dos profissionais está na busca de divulgar sua matéria a qualquer preço, doa a quem doer. E não é bem assim que as coisas devem ser.
Como já dissemos no princípio, em que pese o jornalista estar atrás de notícias o tempo todo correndo contra o tempo, o fato é que existem certos valores que não podem em hipótese alguma ser transgredido.
Um outro fato marcante do filme e que deve ser resgatado urgentemente é a busca da verdade na informação. O mundo do jornalismo muitas vezes nos aponta alguns caminhos sinuosos. A sedução para “ir pelo mais fácil” bate à porta a todo o instante. Cito aqui o caso das assessorias de imprensa, que tem a “obrigação” de divulgar apenas o que interessa ao seu assessorado. Aqui está o grande perigo. O filme deixou isto bem claro quando enviou ao Camboja jornalistas americanos com o intuito de maquiar a realidade da guerra, ou seja, apenas mostrar o que lhes interessa.
Uma trama cheia de sentimentos de ódio, indignação entre outros. Vamos comentar sobre dois aspectos importantes que o filme retrata: o relacionamento entre os jornalistas e a busca da verdade na informação.
A realidade dos jornalistas que cobrem fatos e acontecimentos violentos, como no caso de uma guerra, é complicada e até difícil de se transcrever porque ele está envolto em questões polêmicas como, por exemplo, o que é o certo e o errado. O problema ético é encarado de frente. Apesar de que, em estado de guerra, fica difícil distinguir o certo do errado, porque nenhum fato violento em si se justifica.
Um dos momentos marcantes do filme é a amizade que se desenvolve entre os jornalistas, principalmente dois, um norte-americano e outro do Camboja.
Gostaria de me ater um pouco nesta questão. O mundo do jornalista é complexo e um dos sentimentos que às vezes fica distante é o relacionamento entre ambos. Isso decorre em parte, o que não se justifica é claro, do ritmo frenético do trabalho jornalístico.
Ambos precisam manter um relacionamento maduro, amigo, sincero e de correlação. É claro que isso deve ser observado em todas as áreas do profissionalismo humano.
Se preocupar com o colega e viver com ele os momentos é algo transcendente – como mostra o filme. Precisamos urgentemente resgatar este inestimável valor humano. Hoje, a preocupação número um dos profissionais está na busca de divulgar sua matéria a qualquer preço, doa a quem doer. E não é bem assim que as coisas devem ser.
Como já dissemos no princípio, em que pese o jornalista estar atrás de notícias o tempo todo correndo contra o tempo, o fato é que existem certos valores que não podem em hipótese alguma ser transgredido.
Um outro fato marcante do filme e que deve ser resgatado urgentemente é a busca da verdade na informação. O mundo do jornalismo muitas vezes nos aponta alguns caminhos sinuosos. A sedução para “ir pelo mais fácil” bate à porta a todo o instante. Cito aqui o caso das assessorias de imprensa, que tem a “obrigação” de divulgar apenas o que interessa ao seu assessorado. Aqui está o grande perigo. O filme deixou isto bem claro quando enviou ao Camboja jornalistas americanos com o intuito de maquiar a realidade da guerra, ou seja, apenas mostrar o que lhes interessa.
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